Muitos tutores acham que a pelagem basta para proteger seus pets no inverno, mas a verdade é que, para cuidar dos animais nessa época do ano, é preciso se atentar a algumas tarefas especiais. Você pode achar que não, mas animais sentem frio e ficam doentes, assim como os seres humanos.
É claro que alguns são mais resistentes ao frio, como as raças de cachorro husky siberiano e o são bernardo. Apesar disso, aqui no Brasil, os cães e gatos mais populares são os que se adaptam às temperaturas amenas do país tropical.
Pensando nisso, listamos os principais cuidados no inverno que você deve seguir para proteger seu pet do frio e evitar que ele adoeça. Confira!
1. Permaneça com os exercícios físicos
Nos dias frios, nossa tendência é ficar embaixo das cobertas e descansar. Mas é importante que seu pet se mantenha ativo, para evitar o sobrepeso, gastar a energia acumulada e reduzir o estresse.
Para que a atividade fique mais agradável, realize os passeios ao ar livre nos horários em que a temperatura estiver mais alta. Você também pode estimular seu pet sem sair de casa: brincadeiras como esconde-esconde e caça à comida podem ser feitas no quintal e são bem-vindas.
2. Ofereça uma dieta saudável e balanceada
Cuidar de animais significa também cuidar da nutrição. No caso dos gatos e cachorros, é preciso oferecer um alimento rico em fibras, proteínas e vitaminas, de acordo com suas necessidades energéticas. Animais filhotes e jovens carecem de maior quantidade de energia nas refeições do que os idosos. Por isso, é importante seguir as porções de ração recomendadas pelo seu veterinário.
A hidratação também é importante: muitos pets consomem menos água do que deveriam e, no inverno, esse hábito tende a piorar. Para mudar o cenário, procure deixar bebedouros espalhados por mais cômodos da casa. Para quem tem felinos, a melhor dica é investir em fontes automáticas, para que o pet sempre tenha acesso à água fresca e limpa.
Além disso, você pode incentivar o consumo de líquidos substituindo o alimento seco pela ração úmida em algumas refeições. Para isso, OPTIMUM™ conta com linhas saborosas de sachês para cachorros e gatos, desenvolvidas com os melhores alimentos e de acordo com as recomendações do Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™, sem conservantes e aromas artificiais.
3. Seque-o bem após o banho
Quem tem gato sabe que os felinos passam boa parte do dia cuidando da própria limpeza, então o banho só se faz necessário em casos atípicos, como quando o felino passar por lugares sujos ou tiver contato com algo pegajoso.
Já para os tutores e tutoras de cachorros, o cenário muda e os banhos têm que acontecer com a mesma frequência em todas as épocas do ano. Para evitar que o cão fique doente por conta da baixa temperatura, é necessário que, após o banho, a secagem seja completa.
Além dos pelos úmidos diminuírem a sensação térmica, a umidade no corpo deixa o animal mais exposto a micro-organismos e suscetível a problemas dermatológicos. Por isso, garanta que ele esteja bem seco após o banho, mesmo que o processo demore. Tenha paciência e garanta o bem-estar do seu pet.
4. Mantenha-o aquecido
Gatos e cachorros sentem frio, isso é fato. Para tornar os dias de inverno mais agradáveis, você precisa garantir que eles tenham acesso a um ambiente aquecido e confortável o tempo todo.
Assim como os humanos, os animais procuram por lugares mais quentes nessa época. Por isso, cobertas e camas se tornam praticamente indispensáveis. Caso perceba que seu pet está se encolhendo ou se enrolando no próprio corpo na hora de descansar, saiba que ele está tentando se aquecer. Quando isso acontecer, procure aumentar a temperatura do ambiente, seja com mais cobertas ou com um aquecedor para cães e gatos.
Outra alternativa é investir em roupas para animais: dê preferência para as vestimentas que não limitem os movimentos do pet e que não possuam adereços que possam ser ingeridos. Roupas um pouco mais largas também são bem-vindas, para que o animal não estranhe ou se sinta preso ao vesti-la.
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5. Aumente o intervalo entre as tosas
Como mencionamos, a pelagem é um dos fatores que contribuem para manter os animais aquecidos no inverno, funcionando como uma barreira natural contra o vento.
Se seu pet é peludo, orientamos que o intervalo entre as tosas seja mais longo nessa época do ano. Entretanto, vale destacar que as tosas higiênicas e escovações devem permanecer em dia, para evitar a formação de nós nos pelos e garantir que eles protejam a pele do animal de forma adequada.
6. Atente-se aos sintomas de gripe
O vírus circula o ano todo, mas assim como nos humanos, os casos de gripe animal também aparecem em maior número no inverno.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a elevação de ocorrências não tem relação com as temperaturas baixas, mas sim com a menor circulação de ar nos ambientes, já que as janelas e portas costumam ficar mais tempo fechadas durante a estação.
Caso seu pet frequente hotéis e escolas para animais, é bom entrar em contato com um veterinário de confiança e se informar sobre as vacinas contra gripe.
Nos cachorros, a gripe canina pode ser detectada por diversos sintomas, como espirros, tosses excessivas, coriza e febre (que pode ser alertada quando o focinho estiver quente e seco).
Nos felinos, os principais sintomas são os mesmos. Além da gripe, você deve se atentar também aos sinais de asma e bronquite, dois problemas de saúde comuns em gatos. Assim como a gripe, eles são mais recorrentes no frio e seus sintomas são: tosse, perda de peso e de apetite, dificuldade para respirar e falta de interesse nas atividades rotineiras, como a autolimpeza.
Ao notar algum comportamento ou sintoma mencionado acima, dirija-se a um hospital veterinário o quanto antes e siga as recomendações médicas para exames e tratamentos.
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Dra. Fernanda Serafim
CRMV- SP: 23.902
Veterinária