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Cães braquicefálicos: como cuidar de cães especiais

Pode ser que você nunca tenha ouvido falar em braquicefalia, mas provavelmente conhece as raças de cachorro que possuem a síndrome braquicefálica, caracterizada por uma série de anomalias na anatomia que causam a dificuldade respiratória.

As raças braquicefálicas dominam o coração dos tutores e tutoras no país, sendo preferidas na hora de escolher tanto cães de guarda quanto de estimação. Mas, apesar de serem comuns nas casas brasileiras, elas necessitam de alguns cuidados especiais, para que o animal viva com saúde e conforto.

A seguir, nós explicamos o que é a braquicefalia e como ela impacta a vida dos cães. Além disso, destacamos dicas sobre como cuidar do cachorro que possui essa condição. Confira!

 

Entenda o que é a braquicefalia

Cão de pelo branco com tons marrom encara a câmera, deitado.

A braquicefalia é uma condição patológica que ocorre nos animais e que se caracteriza pela combinação de uma série de problemas nas vias aéreas superiores.

Tal estrutura óssea distinta acabou conquistando muitas pessoas. A seguir, você confere as principais raças de cães braquicefálicos:

– Boston terrier;

– Boxer;

– Buldogue francês;

– Buldogue inglês;

– Cavalier king charles spaniel;

– Dogue de bordeaux;

– Lhasa apso;

– Maltês;

– Pequinês;

– Pug;

– Shih tzu.

 

Conheça a síndrome braquicefálica

Cão marrom com braquicefalia em cima de um portão preto.

Por causa da anatomia craniana, essas raças de cachorro costumam sofrer da síndrome braquicefálica: condição genética que traz diversos problemas respiratórios para o animal. Os sintomas mais encontrados são dispneia, ânsia de vômito, tosse, espirros reversos, engasgos e dificuldade de regulação da temperatura corporal (que, nos cães, é realizada através da respiração, ao invés da transpiração).

Além dos sintomas que envolvem as vias nasais, o cachorro do focinho curto pode sofrer de doenças dentárias – causadas pela falta de espaço no maxilar recuado – e de problemas oculares, uma vez que os olhos arregalados podem não ser envolvidos inteiramente pelas pálpebras, desencadeando baixa produção de lágrimas e obstrução do canal lacrimal.

Em casos mais graves, os sintomas precisam ser tratados a partir de cirurgias para correção das vias nasais. Apesar disso, é importante reforçar que nem todo cão braquicefálico desenvolve essas complicações.

 

Tome cuidado com viagens de avião

Cão marrom com braquicefalia mostra a língua para a câmera, utilizando um lencinho colorido.

Você sabia que a viagem aérea pode ser extremamente prejudicial para cães braquicefálicos? Isso se dá pela dificuldade de respirar em locais muito quentes ou frios e secos, como é o caso do avião, podendo causar desmaio e até paradas cardíacas.

Por esse motivo, muitas companhias aéreas já proíbem o transporte de raças braquicefálicas. Caso surja a necessidade de voar com seu cachorro, consulte um veterinário antes de tomar qualquer decisão.

 

Confira dicas de como cuidar de cachorros braquicefálicos

Cão marrom com pelo comprido e marrom, deitado sobre a grama

Cachorros especiais necessitam de cuidados especiais. Além da atenção com viagens, é preciso pensar em diversos aspectos do dia a dia, para que seu cão viva ao seu lado com muita saúde e bem-estar.

Como mencionado, os cães braquicefálicos costumar ter dificuldade para regular a temperatura corporal. Por isso, o verão e a primavera tendem a ser estações complicadas para eles.

Para garantir o conforto do animal nessas épocas, evite expô-lo a situações de calor árduo: passeie em horários em que a temperatura é mais amena (como no começo ou fim do dia), incentive a hidratação, tose os pelos e, em dias mais quentes, diminua a temperatura corporal do cão com toalhas úmidas, borrifadores de água ou até brincadeiras na piscina.

Outro aspecto fundamental é a alimentação do cachorro: a obesidade pode aumentar a dificuldade para respirar. Por isso, é preciso investir em uma dieta balanceada e controlada, assim como em uma ração rica em vitaminas e minerais. Para isso, lembre-se de consultar um veterinário e seguir as recomendações diárias de comida conforme a idade e porte do seu cão.

Por último, mas não menos importante, faça visitas regulares ao hospital veterinário: doenças descobertas em estágio precoce são tratadas com mais facilidade. Por isso, o ideal é atualizar os exames do seu cão a cada seis meses, mesmo que você não note nenhum comportamento atípico nele. Cuidado nunca é demais.

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O conteúdo foi útil? No blog OPTIMUM™, você encontra diversos artigos sobre cuidados com o cachorro para te auxiliar no dia a dia. Acesse e confira!

Dra. Fernanda Serafim
CRMV- SP: 23.902
Veterinária
Credibility Analyst na empresa Mars Pet Nutrition 
Graduada pela Universidade Paulista de Campinas / 2008

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